terça-feira, 15 de março de 2011

A Interpretação dos sonhos I

Os sonhos não ocorrem por acaso. Eles possuem fundamentação e sentido, ou seja, podem ser entendidos de onde vieram e porque vieram.
Os sonhos são uma função do nosso aparelho psíquico. Eles ocorrem principalmente para que, no momento do sono, possamos descarregar algum tipo de preocupação e desejo desse aparelho, e assim descansemos melhor.
O sonho então pode realizar descargas de desejos do aparelho psicológico.
O conteúdo dos sonhos são formações do nosso inconsciente, entendendo esse inconsciente como o local psíquico que armazena “memórias” extra conscientes ou que não “cabem” na nossa consciência de cada dia. (classificando o inconsciente com grande simplicidade).
Para se entender, decifrar ou interpretar um sonho devemos saber que existe as imagens do sonho em si, que chamaremos de o conteúdo manifesto do sonho; e vários “pensamentos inconscientes” que estão na nossa cabeça tanto quando estamos dormindo, quanto quando estamos acordados, que chamaremos de pensamentos latentes do sonho. É desses pensamentos que o sonho todo se origina. São os pensamentos latentes os desencadeadores dos sonhos.
Porém não ocorre que o conteúdo manifesto dos sonhos seja igual aos pensamentos latentes do qual ele se originou. Isso ocorre porque há uma censura psíquica que não quer que os pensamentos do inconsciente, que são esses pensamentos latentes que originam o sonho, seja “misturado” com o consciente ou seja sabido (revelado) por ele, pois quando acordamos, nos recordamos conscientemente de alguns sonhos da noite.
Portanto os sonhos se manifestam como mensagens cifradas: distorcidas e fragmentárias. Carregam o conteúdo dos pensamentos latentes que o originaram, mas de forma escondida ou disfarçada.
Um psicanalista pode, por meio da analise de um paciente, ir auxiliando esse mesmo a decifrar as imagens de seus sonhos e quais ideias inconscientes podem estar por traz deles, e assim ir desvendando as ideias e pensamentos que ocorrem em seu inconsciente também no dia-a-dia.

Um comentário:

Ágora disse...

muito bom o texto