Passados dez meses do "dia da inspiração" (10 de setembro de 1946) e do primeiro relato ao arcebispo de Calcutá, o diretor espiritual da irmã Teresa, Pe. Celeste van Exem a pediu que mandasse uma carta ao arcebispo explicando tudo detalhadamente sobre como foi o chamado de Jesus e também como ele seria na prática. Vou transcrever pequenos trechos desta carta aqui:
"... Antes de começar, quero manifestar-lhe que uma só palavra de Vossa Excelência me fará disposta a não voltar a levar em consideração nem um só dos pensamentos que vêm me assaltando continuamente".
"... Você não vai me ajudar? Como vou poder fazê-lo? Fui até agora Irmã de Loreto e me sinto muito feliz desse modo. Deixar o que amo e me expor a novas tarefas e sofrimentos que não haverão de ser pequenos, ver-me transformada em objeto de risos por parte de muitos, especialmente de condições religiosas."
"... Tratei de convencer Nosso Senhor de que me esforçaria para ser uma Irmã de Loreto muito fervorosa e santa, uma verdadeira vítima aqui, nessa vocação. Porém a voz interior chegou novamente muito clara: desejo Irmãs Missionárias da Caridade indianas, que sejam meu fogo de amor entre os muito pobres, os doentes, os moribundos, os pequeninos das ruas. Os pobres que quero que você me traga, você e as Irmãs que ofereçam suas vidas como vítimas de meu amor, me trarão essas almas. Já sei que você é a pessoa mais incapaz, mais fraca e pecadora, mas precisamente porque você é assim quero servir-me de você para minha glória. Você se negará?"
E ela continua na carta explicando ao arcebispo a o que Jesus a chamava:
"... Ser uma indiana: viver entre eles, igual a eles, para chegar até o coração deles...".
“Deus está me chamando, apesar de ser indigna e pecadora como sou. Ardo em desejos de entregar-me por inteiro pelas almas. Todos vão me considerar louca: começar, após tantos anos, algo que me vai acarretar sobretudo sofrimento..."
"... Nesse assunto coloco-me inteiramente em suas mãos. Peço por mim, para que eu chegue a ser uma religiosa de acordo com seu coração. Sua filha devota em Jesus Cristo, Maria Teresa."
"... Antes de começar, quero manifestar-lhe que uma só palavra de Vossa Excelência me fará disposta a não voltar a levar em consideração nem um só dos pensamentos que vêm me assaltando continuamente".
"... Você não vai me ajudar? Como vou poder fazê-lo? Fui até agora Irmã de Loreto e me sinto muito feliz desse modo. Deixar o que amo e me expor a novas tarefas e sofrimentos que não haverão de ser pequenos, ver-me transformada em objeto de risos por parte de muitos, especialmente de condições religiosas."
"... Tratei de convencer Nosso Senhor de que me esforçaria para ser uma Irmã de Loreto muito fervorosa e santa, uma verdadeira vítima aqui, nessa vocação. Porém a voz interior chegou novamente muito clara: desejo Irmãs Missionárias da Caridade indianas, que sejam meu fogo de amor entre os muito pobres, os doentes, os moribundos, os pequeninos das ruas. Os pobres que quero que você me traga, você e as Irmãs que ofereçam suas vidas como vítimas de meu amor, me trarão essas almas. Já sei que você é a pessoa mais incapaz, mais fraca e pecadora, mas precisamente porque você é assim quero servir-me de você para minha glória. Você se negará?"
E ela continua na carta explicando ao arcebispo a o que Jesus a chamava:
"... Ser uma indiana: viver entre eles, igual a eles, para chegar até o coração deles...".
“Deus está me chamando, apesar de ser indigna e pecadora como sou. Ardo em desejos de entregar-me por inteiro pelas almas. Todos vão me considerar louca: começar, após tantos anos, algo que me vai acarretar sobretudo sofrimento..."
"... Nesse assunto coloco-me inteiramente em suas mãos. Peço por mim, para que eu chegue a ser uma religiosa de acordo com seu coração. Sua filha devota em Jesus Cristo, Maria Teresa."
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