quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Madre Teresa de Calcutá (II)

Com a ajuda do Padre de sua Paróquia, a pequena Gonxha foi para a Irlanda [ela nunca mais viria à mãe e os irmãos (!)] e entrou para a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto.
Após anos de noviciado era necessário adotar um outro nome para fazer os votos perpétuos de pobreza, obediência e castidade. Gonxha escolheu ser a Irmã Teresa, ela dizia: "Na profissão dos meus votos escolhi o nome de Teresa. Não a Grande, a de Ávila, e sim a pequena Santa Teresinha do Menino Jesus".

Os carismas das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto eram as missões (ir para algum país ainda não católico) e o ensino (trabalhar em colégios). Irmã Teresa deu aula na escola da Congregação na cidade de Calcutá durante anos. Era totalmente empenhada, uma professora zelosa e uma Irmã exemplar.

Nesse tempo uma situação marcou profundamente Irmã Teresa, como ela relatou mais tarde: "certo dia, eu estava fora do convento, nas proximidades do hospital Campbell, quando meus olhos descobriram o espetáculo de uma pobre mulher agonizando de fome ao lado daquele centro de saúde. Aproximei-me dela, tomei-a em meus braços e tratei de fazer que ela fosse aceita naquele hospital, mas não se importaram, por tratar-se de uma mulher pobre. Ela teve de fechar os olhos para a vida em plena rua".

Essa experiência fez Irmã Teresa abrir os olhos para a situação de pobreza que existia a sua volta.

Continua...

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