segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Madre Teresa de Calcutá (III)

As irmãs da comunidade de Madre Teresa faziam retiros anuais de mais o menos sete dias.

O dia 10 de setembro de 1946 ficou marcado na biografia de Madre Teresa, onde ela mesma relata: "Ao viajar de trem de Calcutá à Darjeeling para fazer exercícios espirituais, enquanto estava em uma oração tranquila e intima ao Senhor, eu percebi claramente um chamado dentro do chamado. A mensagem era clara: tinha de deixar o convento e consagrar-me ao serviço dos pobres, vivendo no meio deles. Entendi então aonde tinha de me dirigir. Porém, não sabia como chegar".

Como nota-se, o chamado recebido por Deus era muito claro. Porém os meios para respondê-lo eram desconhecidos. Imagina-se a angustia de Madre Teresa em não saber o que fazer e como começar.

Ela começou contando tudo o que havia sentido e refletido ao seu confessor e diretor espiritual, o Padre Jesuíta belga Celeste vam Exem.

Ele a pediu que relata-se por escrito, da melhor maneira possível, o conteúdo e as circunstâncias da inspiração recebida.

O próximo passo era falar com o arcebispo de Calcutá, o Jesuíta dom Ferdinand Périer. Ele negou a ela a permissão de deixar o convento e viver na rua. Mais tarde ela mesma relataria: "O arcebispo não iria ceder diante da solicitação da primeira religiosa que lhe pedia algo tão fora do comum".

Continua...

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