quarta-feira, 13 de maio de 2009

Livro Divino-Humano

“Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4, 4). A Bíblia é palavra de Deus. Uma palavra carrega a essência e a força de quem a pronuncia. A palavra humana pode errar e enganar e, portanto, não oferece segurança total. Já a palavra de Deus é prego seguro e firme para sustentar o peso de nossa vida em suas dificuldades. “Eu me agarro a ti, Senhor, e Tu me segura com tuas mãos” (salmo 63, 9).

“Tudo o que lemos nas Sagradas Escrituras foi escrito para nos instruir e para manter firme a nossa esperança, com a força e a coragem, que as escrituras nos dão” (Romanos 15,4).

A Bíblia é a Palavra de Deus. Mas Ele não colocou sua assinatura em nenhum livro da Bíblia. Muita gente escreveu a Bíblia (o povo de Deus): homens, mulheres, ricos, pobres, profetas, sacerdotes, pescadores, artesãos, agricultores e etc. Alguns eram bem instruídos e cultos, outros não tinham instrução, só sabiam contar histórias.

Ninguém viu o Espírito Santo agindo para levar alguém a escrever a Bíblia. Também ninguém entrou em transe e escreveu o que Deus lhe ditava: A ação do Espírito Santo de Deus pode ser comparada com a chuva: cai do alto, penetra no chão e acorda a semente que produz a planta (cf. Isaias 55, 10-11).

[A planta é fruto, ao mesmo tempo da ação gratuita de Deus e do esforço suado dos homens].Também a ação de Deus pode ser comparada com o sol: seus raios invisíveis esquentam a terra e fazem crescer as plantas de baixo para cima. Pode ser comparada ainda com o vento que não se vê. A Bíblia é fruto do vento invisível de Deus, que moveu homens a AGIR,a FALAR e a ESCREVER ( texto do subsidio de formação da diocese de Guaxupé).

O documento da Igreja que ensina sobre a Bíblia se chama Dei Verbum “palavra de Deus” e no nº 11 ele diz assim: “na redação dos livros sagrados, Deus escolheu homens dos quais se serviu, fazendo-os usar suas próprias faculdades e capacidades, afim de que, agindo Ele próprio neles e por eles, escrevessem, como verdadeiros autores, tudo e só aquilo que Ele próprio quisesse”.

Também a segunda carta a Timóteo afirma: “Toda Escritura é INSPIRADA por Deus e é útil para ensinar, refutar, corrigir, educar na justiça, afim de que o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda boa obra” (2Tm 3, 16-17).

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